O EMAÚS
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TRIBUNAL SOBRE O EXTERMÍNIO
No último sabado 28/04, o Emaus foi palco do Tribunal Sobre o Extermínios da juventude amazônica. O evento refletiu sobre as execuções praticamente diárias, que estão ocorrendo nas periferias da Grande Belém. O Tribunal foi coordenado pela Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de Belém em parceria com entidades da sociedade civil que atuam na defesa dos direitos humanos com a finalidade de levar o Estado ao banco dos réus para responder aos mais diversos crimes cometidos contra jovens das periferias das grandes e médias cidades da Amazônia.
“O Tribunal funcionou com a mesma estrutura de um tribunal do júri, houve advogados de defesa e acusação, que levaram casos emblemáticos e verídicos para serem ‘julgados’, como por exemplo, as chacinas: do Tapanã (1994); de Icoaraci (2011) e a que ocorreu na Grande Belém (2014)”.
O objetido do Ato não foi meramente encenar um resultado do que deveria ocorrer nos tribunais de júris e sim é uma ação que visa cobrar a justiça por todas as vidas que estão sendo executadas diariamente. A importância desse Tribunal à sociedade é perceber o verdadeiro papel que o Estado deve desempenhar nessas situações.